Os comerciantes do bairro Bom Retiro II na cidade de Salto em São Paulo, fizeram uma festa para as crianças nesse dia 12 de outubro. Eles alugaram brinquedos infláveis, como um balão de pula pula e uma piscina de bolinhas para que as crianças pudessem se divertir e ter um dia memorável. Duas contadoras de histórias também participaram da festa em parceria com a Biblioteca Marginal.

Fernando Gonçalves, criador da Biblioteca Marginal distribuiu doces e gibis, e logo mais crianças começaram a aparecer para ouvir as histórias da contação. 80 gibis arrecadados foram distribuídos, além de doces e foi feito o empréstimo de livros aos pais numa festa muito bonita.

Através de uma conversa pelo Facebook com o Fernando, fundador da Biblioteca Marginal, Elaine Chiacherini ofereceu a contação de histórias para as crianças leitoras da biblioteca. Ela trabalhou por alguns anos em uma biblioteca de escola particular, é apaixonada por livros e teve a oportunidade fazer alguns cursos. É formada em Pedagogia, trabalha com educação infantil e acabou se tornando contadora de histórias. Com sua amiga Marisa Garcia que é formada em Turismo e contadora de histórias criaram o Era uma vez Balaio de Três, um projeto de contação de histórias que tem como objetivo difundir arte, educação e o gosto pela leitura por meio das histórias.
"Trabalhamos de forma voluntária para ONGs. Mas, para alguns eventos somos contratadas por editoras, pelas escolas, pela prefeitura, que embora seja um valor simbólico, nos ajuda a fazer um caixa para compra de  livros, de instrumentos e outras necessidades para podermos ter sempre novidades. Mas a maior parte das despesas são mantidas com recursos dos nosso trabalho principal, no meu caso lecionando e no caso da Marisa, na secretaria da escola".


A Cinthia Bersonette, colaboradora e participante da Biblioteca Marginal fez um relato da festinha:
"Eu acredito sim que a festa foi muito válida. É um momento onde a criança pode brincar. Um direito da criança que é brincar. Também vi muitos pais acompanhando seus filhos nesse momento. É um momento de focar na criança e os pais também voltam a vivenciar a própria infância. Com a biblioteca marginal ali na pracinha, eu também pude perceber ainda mais o quanto seria importante uma biblioteca em cada bairro, os livrinhos chamam muito a atenção. Uma outra coisa que notei, foi que quando eu abraçava uma criança e dizia 'feliz dia das crianças, seja muito feliz!', elas recebiam o abraço com muita emoção. Então abracei quantas pude. Essa parte foi a mais emocionante".

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